quarta-feira, 30 de abril de 2008

Aqui vai ter a oportunidade de ver quais são as principais causas do abandono de animais


Cães
18,5% Suja a casa
12,6% Destrutivo fora de casa
12,1% Agressivo com pessoas
11,6% Fujão
11,4% Activo demais
10,9% Requer muita atenção
10,7% Late ou uiva muito
9,7% Morde
9,7% Destrutivo dentro de casa
9,0% Desobediente


Gatos
37,7% Suja a casa
11,4% Destrutivo fora de casa
10,9% Agressivo com pessoas
8,0% Não se adapta com outros animais
8,0% Morde
6,9% Requer muita atenção
12,6% Destrutivo fora de casa
4,6% Eutanásia por motivos de comportamento
6,9% Não amistoso
4,6% Activo demais

quinta-feira, 24 de abril de 2008

A adopção é a esperança dos animais abandonados

Todos os Verões é a mesma história. A caminho do Algarve, abre-se a porta do carro e deixa-se o cão ou o gato à beira da estrada. Apesar de todas as campanhas e de uma nova legislação, o crime de abandono de animais cresce sempre na época das férias. Só em Lisboa, 2 mil cães e gatos são anualmente deixados à sua própria sorte. Mas se há quem os queira ver pelas costas, também há quem os queira ter por perto. São poucos, mas convictos de que fizeram uma boa escolha, aqueles que recorrem à adopção para encontrar um amigo de quatro patas.É nas férias que ainda se ouve dizer, a propósito do assunto: “os cães não são bebés, são selvagens, sabem tomar conta de si”. Algo que está longe de ser verdade, já que o cão e as actuais raças de gatos apareceram exactamente pelo contacto com homem. A grande maioria dos cientistas defende que o cão doméstico nasceu há cerca de 10 mil anos atrás, fruto de uma selecção sucessiva de crias de lobos cinzentos. A estes, dóceis e obedientes, era permitida a permanência junto dos humanos, sendo então utilizados na caça e na guarda às comunidades. Quanto aos gatos, apesar de domesticados muito depois do cão e da perseguição que lhes foi feita na Idade Média, o Antigo Egipto garantiu e difundiu a sua qualidade de animais de estimação e caçadores de ratos que evitavam doenças.

sábado, 19 de abril de 2008

Vida de cão - leia e veja o que eles sofrem

A vida de Jade mudou completamente quando sua família decidiu trocar a casa por um apartamento. De hora para outra, acabaram o conforto, os carinhos e as regalias. Acostumada a ser o centro das atenções, de repente ela viu-se presa em uma cela, cercada de estranhos. Sem entender direito o que estava acontecendo, passou dias tristes deitada num canto. Parou de comer, emagreceu, ficou doente. Não fosse por um grupo de pessoas que decidiu ajudá-la, hoje estaria morta. Jade é uma husky siberiana, mas poderia ser uma poodle, rotweiller, fila ou vira-lata. Assim como ela, dezenas de cachorros são abandonados diariamente em São Paulo, apesar disso ser um crime previsto em lei federal. Calcula-se que os cães sem dono já passem dos 200 000 somente na capital. São animais largados em ruas, parques e praças, muitos deles ainda filhotes. “É um fenómeno tipicamente urbano”, diz Marco Ciampi, Presidente da Associação Humanitária de Protecção e Bem-Estar Animal (Arca Brasil). “Para acabar com a solidão das grandes cidades, as pessoas decidem ter um bicho de estimação. Depois de um tempo, enjoam e se livram dele, como um objecto que não querem mais.” A história de Jade teve um final feliz por ela ser de raça, uma raridade entra os cães abandonados – quase todos vira-latas, pelos quais pouca gente se interessa. No seu caso, o antigo dono decidiu deixá-la no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Diadema, que sacrifica animais, ainda que sadios. É uma perversidade: ali, só sobrevivem aqueles que arranjam logo um novo lar. Os outros morrem com injecção letal. Indignados, os responsáveis pela secção municipal da União Internacional Protectora dos animais entraram com uma representação no Ministério Público contra a matança dos saudáveis. O CCZ de Diadema não fala sobre o assunto e proíbe que se fotografe seu corredor da morte. “Para salvar Jade, tivemos de agir rápido”, conta a dona-de-casa Sueli Ferrari, que deu a cadela à filha Juliana, depois de ter se desfeito de seu weimaraner alguns anos atrás. “Fiquei com peso na consciência. Resolvi então adoptar um cachorro em vez de comprá-lo num pet shop.” A decisão, aliás, rendeu uma boa economia: um filhote de husky custa, em média, de 300 a 1000 reais, dependendo do pedigree.Em São Paulo, são recolhidos diariamente cerca de 60 cachorros abandonados. Diferentemente de Diadema, o CCZ da capital sacrifica apenas os animais doentes ou muito idosos. A equipe de veterinários selecciona os sadios e mais dóceis para a adopção. Apesar de vacinados, vermifugados e castrados, esses cães custam a arrumar uma casa. Enquanto aguardam um novo dono, ficam em celas separadas. Quando alguém se aproxima das grades, eles logo abanam o rabo e exibem sua carência no olhar, numa cena comovente, como se soubessem que podem sair dali caso agradem ao visitante.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Cadela para adopção - ajude-nos a procurar um lar para esta cadelinha

Uma visitante pediu-me para colocar aqui este anúncio, por favor adoptem-na!"Eu tenho uma linda cadela cuja a sua raça é pastora açoreana! Ela é meiga, simpática e tem 7 meses! Ela precisa muito de uns donos carinhosos e que tenham uma moradia com quintal! Porque infelizamente não tenho condições para ficar com ela! Se tiverem interessados em adoptar esta linda cadela contactem-me para 916222732 ou então para o meu e-mail sofia_duarte7@msn.com Fico à espera!"Muito obrigado a quem puder ajudar!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Nova lei animal, leia-a e tente cumpri-la

A nova lei de protecção animal obriga a identificar os animais através de um "chip" colocado por baixo da pele. O combate ao abandono dos animais pelos donos, mais frequente no Verão, é um dos objectivos do novo sistema electrónico. Este sistema electrónico será obrigatório e permitirá identificar cada animal pela raça, data de nascimento e respectivos donos.Na nova lei, o abandono dos animais vai ser considerado ilegal e estão já a ser estudadas multas para penalizar os infractores. "A partir do sistema electrónico será possível identificar os donos dos animais e, em caso de abandono, responsabilizá-los. Também no caso de perda de um animal, o "chip" tornará possível identificar e contactar o seu dono. Outro dos objectivos deste sistema é verificar, em qualquer momento, se o animal cumpre as obrigações de carácter sanitário, como a vacinação.

Aqui está um cantinho de animais abandonados que se situa em Viseu, leia e não abandone o seu animal de estimação

No Cantinho dos Animais Abandonados de Viseu entram, em média, cerca de 30 cães por mês, dos quais muitos são dados para adopção ao ritmo de 250 por ano. Actualmente, encontram-se no Cantinho cerca de 500 cães e 60 gatos, todos meiguinhos, calmos e felizes. O primeiro motivo para abandono de animais é as férias, mas que poderia facilmente ser evitado, uma vez que o Cantinho fica com todos os animais cujos donos queiram ir de férias. Mesmo que não haja já lugar para eles dentro da Associação, chegam mesmo a ser acolhidos nas próprias casas de responsáveis pelo Cantinho ou podem ser tratados nas casas dos respectivos donos se estes residirem em vivendas. O segundo motivo é quando a dona do cão ou do gato fica grávida e surgem avisos pouco esclarecidos e infundados por parte de terceiras pessoas sobre a possibilidade do animal transmitir doenças que afectem o bébé. Na realidade, basta ter os animais desparasitados e vacinados. O terceiro grande motivo são os reles caçadores que se utilizam dos cães na época da caça e depois os abandonam para não os terem de levar para os apartamentos onde vivem. A maioria dos caçadores residentes em grandes cidades escolhem as férias para as épocas de caça, alugam cães de caça nesta zona, utilizam-nos e depois abandonam-os friamente pelas matas, regressando felizes às suas belas cidades esquecendo logo os pobres animais que ficam à fome, frio, chuva e sujeitos a espancamentos. Outro motivo ainda é a vaidade. Quando podem comprar um cão de raça deitam fora o pobre rafeiro que o acompanhou até então, para se poder exibir junto dos amigos e conhecidos, esquecendo porém que o rafeiro é o cão mais sensível e mais inteligente e que por isso sofre.

Aqui estão algumas histórias de abandonos de animais que servem para algumas pessoas reflectirem no mal que andam a fazer

Uma menina perdida...
Olá a todos, chamo-me Inka e tenho 4 lindos mesinhos graças à minha dona que me acolheu e cuidou de mim. A minha história é igual a muitas outras que nos deparamos todos os dias. Fui encontrada perdida na rua perto de um contentor de lixo, deveria ter uns 4 dias de vida. Passava muita gente, mas ninguém reparava em mim até que um senhor me viu e me levou para sua casa. Como não sabia cuidar de mim tentou encontrar alguém e fui para casa da Alexandra que tinha uma gatinha com bebés, mas rejeitaram-me. Foi então que a minha dona me foi buscar, tinha ainda os olhinhos fechados e apenas 7 dias de vida. Foram dias de luta para que eu me "aguentasse" viva, mas eu como sou teimosa consegui sobreviver...também com tanto leitinho bom e cama sempre quentinha não tinha como não conseguir. Ainda tive algumas complicações, muita diarreia, porque como andei de casa em casa deram-me vários tipos de leite. Hoje sou uma gatinha muito traquina, gulosa e muito mimada. Tenho uma gatinha como mana mais velha que também cuidou de mim, limpava-me o rabiote e o pêlo todos os dias, e também um coelhinho anão, mas muito totó...hi hi hi, o Rabibi. Tiro sempre a cenoura que ele tem na casota. Eu gosto de brincar com aquilo, mas ele vem sempre tentar tirar e eu rosno. Gosto muito de tirar tudo do sítio, desde canetas, pulseiras, borrachas de cabelo...escondo tudo debaixo da cama, só não sei quem me vai tirar as coisas que escondo!! Sou uma gatinha muito feliz, apesar de ser assim tão traquina gosto muito de mimos e isso não me falta, também, é difícil resistir à minha beleza e para ajudar ligo o meu Ron Ron bem alto. Obrigado à minha dona que me deixou ficar cá em casa junto da minha família, porque foram vocês que vi pela 1ª vez e cuidaram de mim com tantos cuidados e carinho.


terça-feira, 15 de abril de 2008

O Mondego


Olá, sou a Salomé e gostava de contar-vos a história do meu novo amigo. Este é o Mondego, um lindo Serra da Estrela adulto que adoptei nas vésperas de Natal de 2006. Foi abandonado em Agosto na aldeia onde vivo e a partir daí "instalou-se" junto à igreja e aí ficou. Sempre que tinha fome deambulava pela aldeia e farejava os caixotes do lixo e foi assim que o conheci. A partir desse dia nunca mais deixei de pensar nele, foi então que o comecei a alimentar (às escondidas da minha família). Passado alguns dias já conhecia bem o meu carro e a sua expressão tristonha transformava-se numa agitação de cachorro sempre que me via, mas talvez por ter sido maltratado no passado chegando a ser atropelado três vezes neste espaço de tempo, ficava sempre receoso e mostrava medo sempre que eu lhe tentava tocar. Logo que falei com os meus pais acerca do meu novo amigo e da minha intenção de adoptá-lo liguei ao veterinário para me ajudar a apanhá-lo com sedativos, pois as tentativas anteriores tinham fracassado. E foi numa linda e ensolarada manhã de Dezembro, vésperas de Natal, que o Mondego foi viver para uma linda quinta na companhia dos meus seis cães, também alguns deles abandonados. Hoje apesar de ser mais sociável ainda se mantém muito reservado, mas já gosta das minhas festinhas. Já passou quase um ano, mas estou confiante que brevemente e com muita paciência e amor o Mondego se torne no meu grande e fiel amigo.

O efémero cão


Este é o Spock, um boxer branco , é difícil de acreditar que este cão lindo, com estes olhos penetrantes e meigos, tenha sido abandonado no meio da rua. Andou tanto tempo cheio de fome, estava magro que nem um espeto quando foi atropelado e atirado para um canil. Felizmente, o Spock encontrou-me a mim. Estava eu no meio voluntariado quando olho para este bichinho, que é a coisa mais linda do universo! Os meus pais não me deixaram ficar com ele, pois apesar de termos três gatos tínhamos tido dois cães que tinham morrido em circunstâncias estranhas. Foi só no dia em que me telefonaram a dizer que o Spock tinha deixado de comer. Fui buscá-lo para passar o fim de semana comigo. Levámo-lo ao veterinário, tiveram a ver o que ele tinha: um linfoma maligno. Foi azar para o Spock, mas foi uma sorte quando a minha mãe consentiu que ele viesse morar connosco! Sempre foi meu maior desejo ter um cão. Nem queria acreditar que este boxer , lindo e amoroso, brincalhão e muito, muito bruto era meu! Hoje em dia, quando ele dorme, tenho que verificar se está a respirar, pois ele é o meu amor canino e, sabendo que ele se vai embora antes do seu tempo, por agora estamos bem, fazendo quimioterapia. Apesar de este "trambolho" até me ter passado sarna, nunca há-de deixar de ser o meu efémero cão.