Centenas de cães e gatos que estão sob protecção da Associação dos Amigos dos Animais abandonados da Moita têm pela frente um futuro incerto. O terreno onde a associação se encontrava instalada foi vendido e agora resta aos responsáveis procurarem uma solução para abrigarem os bichos. Têm apenas uma semana para o fazer. O curto tempo dado para a mudança tem constituído um obstáculo, mas, segundo a vice-presidente, Isabel Lopes, a associação tudo tem feito para ultrapassar o problema. «Já temos um novo terreno, mas não é fácil conseguir instalar os cerca de 300 animais que temos à nossa guarda. Um mês é muito pouco», lamenta. Suportar as despesas vai ser outro problema que este grupo terá de enfrentar, tendo lançado já um pedido de ajuda à população, através de um comunicado distribuído no concelho. «A nossa instituição, sem fins lucrativos, sobrevive sem quaisquer apoios públicos ou privados. Contamos apenas com a boa vontade da Câmara, que disponibilizou algumas máquinas e material para realizarmos a mudança», disse. Neste momento, «todas as verbas e ajudas, mesmo de mão-de-obra, são bem-vindas. Precisamos também de materiais diversos de construção civil», assinala. A associação, que recebe agora apenas cães e gatos em situação crítica, distribui alimentos aos que deambulam pelas ruas. Para tal, conta com o apoio de um hiper e de um hospital veterinário de Almada.
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